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ARTIGOS

Já parou para pensar de onde vem a sua fome?

Por Equipe Colonterapia | Em TERMOS E DICAS | Dia 14 de março de 2018

Há quem pense que fome pode ser apenas a sensação que sentimos quando estamos sem a nutrição adequada, mas a verdade é que os estímulos de fome podem vir de outras fontes e aprender a identificá-los é fundamental para entender se nosso corpo está realmente necessitando de alimentos e como esses gatilhos nos afeta e influencia nossos hábitos à mesa.

A classificação dos nove tipos de fome aos quais respondemos foi criada pela pediatra e monja Dra. Jan Chozen Bays, que é especialista na prática de mindful eating (ou seja, alimentação com atenção plena, consciente). Confira abaixo:

1. Fome dos olhos

A expressão “comer com os olhos” te soa familiar? A aparência da comida é um grande estímulo para nós, já que somos seres visuais. Para satisfazer essa fome, procure sempre se alimentar sem distrações (como TV ou celular, por exemplo). Observe sempre as cores, formas e texturas dos alimentos.

2. Fome do nariz

Sabia que os sentidos de olfato e paladar estão intimamente ligados e que boa parte do que consideramos o “sabor” do alimento é, na verdade, seu cheiro? E por essa razão, muitas vezes é o aroma da comida que nos estimula a comê-la. Não é à toa que a indústria alimentícia investe em aromatizantes – o cheiro pode nos fazer comer mais do que o corpo pede, por aumentar nossa vontade.

3. Fome da boca

Nossa percepção sobre o que faz de um alimento saboroso ou não é muito subjetiva – aquilo que é delicioso para mim pode não ser por você e vice-versa.  Já parou para prestar atenção aos sabores que te agradam mais? Pois é exatamente assim que saciamos essa fome: percebendo cada gosto, textura e sensação do alimento em boca.

4. Fome de tato

Essa parece estranha, né? Mas a temperatura, a textura e outras características de um alimento podem ativar essa fome e também influenciar a quantidade que ingerimos de um determinado alimento. Faça um teste: coma uma fatia de torta com garfo e faca ou segurando com as mãos, qual te satisfaz mais? Em qual dos casos você come em maior quantidade?

5. Fome do ouvido

Essa parece bem peculiar também, mas aposto como você conhece alguém que adora acrescentar um “croc” na comida. Ou mesmo quando come um biscoito que já ficou murcho, por exemplo, a vontade daquele alimento pode diminuir.

6. Fome de estômago

Aqui estamos falando puramente da quantidade de alimentos que ingerimos e que nosso estômago tolera sem desconforto. Já aconteceu de você se alimentar sem prestar a devida atenção e se sentir “empanzinada”, ou ouviu seu estômago “roncar”, mas pensou que não é fome, já que você tinha se alimentado pouco tempo antes? Há várias sensações (como o nervosismo e a ansiedade, por exemplo) que podem afetar nosso estômago e que, por vezes, confundimos com fome. Portanto, é importante se observar para entender quais sinais são realmente ligados à fome e, claro, ter atenção ao se alimentar, para que seu estômago não fique cheio demais.

7. Fome celular

Essa fome é mais sutil e fácil de ser confundida, ela requer mais atenção para ser percebida de fato. Quando nossas células estão precisando de nutrientes, pode ser que fiquemos com sono, irritados, cansados ou até com dor de cabeça, por exemplo. E a maioria de nós não liga esses sintomas à fome. E não é só isso: a fome celular influencia também quando procuramos algo mais refrescante para comer durante o verão ou algo que nos deixe aquecidos quando está frio.

8. Fome da mente

Essa muita gente conhece, principalmente quem já fez ou ainda faz alguma dieta. Essa fome é aquela seletiva, que define padrões para os alimentos como bons e ruins, “posso” ou “não posso”, “mereço comer” ou “não mereço”, ou mesmo certo e errado. É essencial prestar atenção aos padrões de pensamento que temos em relação aos alimentos, pois uma consciência maior sobre nosso corpo nos ajuda a identificar o que o organismo realmente precisa, independente do rótulo que sua mente coloca nos alimentos. E observar esses padrões pode nos ajudar também a perceber os pensamentos sobre comida que nos levam a gatilhos como culpa e remorso, e reverter esse tipo de atitude.

9. Fome do coração

Todo mundo tem aquele alimento que remete a boas lembranças, ou uma forma específica de preparação de um prato que lembra uma pessoa querida ou ainda aquela receita que nos traz um gostinho infância – a famosa “comfort food”. Comer está ligado à emoção e, muitas vezes, certos alimentos podem nos servir como recompensa, ou ainda servir como fuga para mascarar emoções como solidão, vontade de acolhimento ou reconhecimento. Mais uma vez, observar esses padrões e reconhecer esses alimentos (e os sentimento aos quais ligamos) faz parte de uma prática saudável para se alimentar.

Com a técnica de mindful eating – comer de forma focada e consciente – e muita auto observação, podemos mudar nosso comportamento quando se trata de comida, que é tão (ou mais) importante do que aquilo que colocamos no prato. Que tal passar a prestar mais atenção no seu corpo como um todo enquanto come e descobrir mais sobre sua relação com o ato de comer? 😉

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